11 junho, 2007

FASHION RIO

A despedida da 11.ª edição do Fashion Rio teve rock, humor, paz e amor. No último dia da semana de moda carioca, os atrasos foram menores (cerca de 50 minutos, quando nos dias anteriores sempre passavam de uma hora) e o ambiente, mais relaxado, uma vez que as grifes mais badaladas tinham passado pelas passarelas.

Um dos destaques de ontem foi a Totem. O estilista Fred D'Orey preparou uma ode ao rock'n'roll das décadas de 60 e 70, tendo como musa a cantora Patti Smith, espécie de guru da coleção. O cenário era uma garagem.

"Para mim, é um prazer falar de rock. Queria traduzir essa moda masculina que a Patti Smith usava para os trópicos", afirmou D'Orey, que teve como ponto de partida uma frase que leu certa vez num livro sobre o movimento hippie: "Quanto mais me revolto, mais faço amor".

Fred deu atenção especial às golas, masculinas mesmo nos vestidões ultra-femininos. Os vestidinhos molhinhos e as blusas que fazem o sucesso da Totem tinham, como sempre, cores bem vibrantes, em combinações que todo mundo adora: roxo com rosa, vinho com amarelo, preto com amarelo e daí por diante.

O estilista Melk Z-da trouxe um pouco de Pernambuco para a Marina da Glória. Para ele, o visual do verão 2008 deve buscar inspiração no vestuário típico da terra natal e nas altas temperaturas. As modelos vieram vestidas de "matutas fashion", com lenços na cabeça e bonés, como bóias-frias. Tinham os pés sujos de barro, que contrastavam com a pele alvíssima das moças (à exceção de duas negras) - também "castigada" com o sol nordestino (efeito da maquiagem, naturalmente).

Muitos vestidinhos clarinhos com detalhes artesanais, tecidos leves como organza, tule e cetim, tudo ornamentado com colares longos e cintos reluzentes como o sol, representado por uma forte luz vermelho alarajanda. "A minha inspiração veio das mulheres do Agreste e Sertão nordestino, como minha mãe e minhas tias.", afirmou Melk Z-da. Para contrastar, ele lançou mão de estampas digitais em bolsas, vestidos e blusas, o que deu ao Sertão um toque meio oriental, meio pop art. (das agências de notícias)

01 junho, 2007

O APOIO DA FAMILIA

Embora não indispensável, o apoio da família e amigos pode ser de grande ajuda. Sem deixar de estudar ou preparar-se para outra profissão.

Contudo o apoio, para ser realmente eficiente tem que traduzir-se em gestos, mais do que em palavras de encorajamento. No inicio de carreira os modelos precisam de alguém que:

- Aprenda como funciona o meio e dê conselhos.
- Ajude a organizar o dia a dia.
- Ajude com os transportes.
- Faça a gestão da conta bancária no caso do modelo ser menor.
- Apoie com palavras de encorajamento.
- Financie as pequenas despesas inerentes ao meio.

Muitas vezes estas tarefas serão desempenhadas por pessoas diferentes, e é natural que assim o seja. Cada pessoa tem as suas responsabilidades profissionais e familiares que não podem esperar, mas as vezes não ajudar em nada ou mostrar desinteresse pode ser desencorajador.

Atenção aos pais que se empolgam demasiado com as carreiras dos filhos, não deixando os mesmos com as suas decisões e erros. Com a sua protecão acabam por prejudicá-los, por não deixarem os mesmos aprenderem a valer-se por si mesmos. Valer-se por si mesmo é essencial para desenvolver trabalho profissional como modelo.